Em outubro de 2024, vendemos no secundário parcialmente AP Agrícola (R$ 3 milhões) e compramos no primário uma operação da Syagri, empresa do segmento de revendas com 30% subordinação, 110% de razão de garantia formada por uma carteira de recebíveis de 1239 clientes elegíveis. O movimento aumentou a diversificação da carteira ao adicionar um ativo, levando a carteira para 30 ativos e incluir mais produtores no pool de recebíveis em garantia, totalizando 34.648 clientes elegíveis cedidos fiduciariamente. O PL do fundo encerrou o mês em R$308,8 milhões, com exposições em 30 ativos, espalhadas por 14 Estados e por mais de 13 culturas atendidas pelos tomadores. Ademais, a tese de pulverização vai além do número de ativos e transborda para a carteira cedida fiduciariamente como garantia dos ativos com 34.648 produtores, sendo que 90% da exposição do fundo são de ativos cota sênior com proteção a potenciais primeiras perdas via subordinação. No que diz respeito à rentabilidade, o fundo alcançou um retorno de 1,23% no mês, com base na cota patrimonial, equivalente a CDI + 3,33% a.a., -5,34% na cota de mercado contra um CDI de 0,93%. No ano o fundo está rodando com um retorno contábil de 12,32% (equivalente a CDI+3,66%aa) e -1,10% na rentabilidade de mercado contra 8,99% do CDI. Desde o início do fundo em 22/12/2021, obtivemos um retorno no mercado secundário de 35,86% (com gross up, 51,47% líquido de IR) e um retorno contábil de 79,13% com gross up (63,64% líquido de IR), comparados a um CDI de 38,80%. O resultado por cota do fundo foi de R$ 1,20 que quando subtraídos dos rendimentos anunciados em 4 de novembro (pagamento em 11 de novembro [7º dia útil]) de R$ 1,25 de dividendo (equivalente a CDI+4%), absorveu R$ 0,05 por cota do resultado retido que encerrou o mês em R$ 0,44. A liquidez do fundo, representada pela média das negociações diárias dos últimos 30 dias foi de R$ 612 mil. No total 4 ativos pagaram rendimentos no valor de R$ 0,86 / cota ou R$ 2,87 milhão. Os pagamentos foram 100% de acordo com o esperado, 100% de adimplência como nosso monitoramento já vinha sinalizando e prevendo em relatórios anteriores. Com o fim da safra 23/24 e início do novo ano safra 24/25, o desafio estará em torno do preço das commodities que devem ser pressionados para baixo, caso as safras americana e brasileira materializarem a previsão de crescimento de área e plantio de grãos. No entanto produtores, já estão antecipando as vendas. Nas nossas revendas, percebemos um movimento de boa gestão e mitigação de riscos de descasamentos de preços via barter, ou seja, vendas de insumos para o produtor em troca de sua produção agrícola formalizadas por CPRs garantidas por contratos de compra e venda desta produção junto a tradings com preços de produto fixado. Produtor se compromete com a entrega de toneladas de produtos e cede contrato de venda deste produto junto a trading com preço fixado para a revenda. Um movimento que em nossa opinião reduz substancialmente o principal risco de uma revenda, qual seja, o descasamentos entre o preço de insumos comprados dos fornecedores e os vendidos para os produtores. Reforçamos que nosso Fiagro está muito saudável, com zero de atrasos e zero inadimplência. Em tempo, nosso monitoramento não apontou nenhum alerta vermelho, nossas exposições continuam resilientes provando a robustez da tese de investimentos, que foi construída para trazer tudo o que tem de melhor em operações estruturadas para mitigar o principal risco do agronegócio, o clima. Investimos majoritariamente no segmento da cadeia de insumos com operações calcadas no tripé: (1) subordinação, (2) excesso de garantias líquidas e (3) pulverização.
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