Resumo Relatório Gerencial PLCA11 11/2024

O fundo encerrou o mês de novembro com um total de R$ 42,53 milhões alocados em 29 CRAs, sendo 96,40% com taxa média de CDI+2,96% e 3,60% em operações pré-fixadas com taxa de 16,98%. Durante o mês, realizamos alocações em dois novos ativos: o CRA Ipiranga (representando 0,24% do PL) e o CRA JBS (representando 1,29% do PL). Ambas as operações possuem rating AAA, pela Moody’s e Fitch, respectivamente. Seguiremos tentando aumentar a posição nesses CRAs. Com essas movimentações, o fundo finalizou o mês com aproximadamente 80,84% alocado. O ambiente interno desafiador, em detrimento das incertezas sobre a austeridade fiscal do governo brasileiro e às projeções de elevação da taxa de juros, exige maior cautela nas alocações. Nesse cenário, mantemos a preferência por ativos de alta qualidade de crédito, seguindo rigorosamente nossos critérios de seleção de novas operações. Dessa forma, em momentos de maior turbulência, consideramos que, caso algum dos critérios de alocação não seja atendido, a manutenção de posição em caixa se torna, estrategicamente, mais vantajosa quando comparada ao risco de inadimplência. No terceiro trimestre, os resultados das empresas investidas vieram, em grande parte, em linha com nossas expectativas. Continuamos atentos às companhias com maior alavancagem financeira e àquelas que atuam em segmentos de margens mais comprimidas, especialmente diante do cenário desafiador no setor agro e das projeções de alta nas taxas de juros. Nosso modelo de monitoramento ativo do portfólio, desenvolvido e consolidado ao longo dos anos de operação do PLCA, tem sido um diferencial estratégico. Ele nos permite navegar com segurança em momentos de incerteza, identificando sinais precoces de deterioração e ajustando rapidamente nossas posições, quando necessário. A proximidade com as empresas investidas e a análise detalhada de cada case são pilares fundamentais desse modelo, possibilitando avaliações precisas e decisões ágeis. Em outubro, o IPCA registrou uma variação de 0,56%. As projeções da ANBIMA para os meses de novembro e dezembro indicam variações de 0,33% e 0,65%, respectivamente. O acumulado nos últimos 12 meses alcançou 4,76%, com as expectativas de inflação ainda acima da meta estabelecida pelo Banco Central. Dado esse cenário, seguimos focados em operações com uma relação risco/retorno alinhada à estratégia do fundo, priorizando ativos indexados ao CDI. O rendimento anunciado em novembro foi de R$ 0,92/cota, o que representa um dividend yield, sobre a cota à mercado, de 1,31% ao mês, equivalente a 16,85% anualizado, ou 165,35% do CDI mensal. Quando comparado à cota parimonial de novembro, o rendimento mensal foi de 0,98%, representando 12,33% ao ano e 123,29% do CDI mensal. Pipeline de investimentos em análise:

  • I)Financiamento para empresa sucroalcooleiro (Taxa: CDI+3,30% a.a.);
  • II)Financiamento para processadora de soja (Taxa: CDI+3,90%);
  • III) Financiamento para empresa sucroalcooleiro (Taxa: CDI+1,70% a.a.);
  • IV)Financiamento para produtora de biodisel (Taxa: CDI+3,00%).