Neste mês, o Fundo apurou uma receita total de R$ 49,9 milhões (R$ 2,15 por cota), o que levou a um resultado de R$ 45,2 milhões (R$ 1,95 por cota). Alguns eventos extraordinários impactaram o resultado do Fundo no mês. Foram eles:
(i) Rendimento extraordinário SPVJ: como informado no relatório gerencial do mês anterior, no dia 11 de outubro ocorreu a amortização parcial do SPV devido à aquisição dos imóveis do SPVJ pelo HGRU. O lucro da venda gerou um rendimento extraordinário de R$ 14,83/cota, pagos no dia 14 de novembro. Como o HGRU é cotista do SPVJ (2.581.183 cotas), o rendimento impactou o resultado do Fundo no mês em aproximadamente R$ 38,3 milhões;
(ii) Novas receitas de locação: com a conclusão das novas aquisições do Fundo objeto da 5º emissão de cotas, a partir de novembro o Fundo já começou a receber a receita de aluguel dos novos imóveis: (i) Paulista 2.000, (ii) Portfólio MINT (Una Aimorés, Escola Parque, Colégio POP); (iii) Portfólio SPVJ (13 lojas); (iv) Novo portfólio pernambucana (+22 lojas). O efeito mensal das novas receitas de locação será de aproximadamente +R$ 6,3 milhões, elevando o patamar da receita de locação total do Fundo para aproximadamente R$ 22,0 milhões mensais. Vale ressaltar que este valor não considera o impacto das operações de securitização atreladas à parte dos imóveis do SPVJ e do Una Aimorés (CRI Sendas e CRI Una) que aumentam as despesas financeiras do Fundo;
(iii) Pagamento do aluguel variável das lojas locadas à Pernambucanas: O valor anual do aluguel variável das lojas locadas para a Casas Pernambucanas no ano de 2024 foi no valor total de R$ 1,3 milhões, sendo que a primeira parcela foi recebida pelo Fundo em novembro e a outra metade será recebida em janeiro de 2025. Vale destacar que o valor é praticamente igual ao dos anos anteriores, apesar da venda de 24 lojas do portfólio de 66 lojas adquiridas pelo Fundo em 2020.
(iv) Venda Pernambucanas São José do Rio Pardo: no dia 29 de novembro (ink), o Fundo firmou CCV por meio do qual se comprometeu a vender à Loja Pernambucanas localizada em São José do Rio Pardo pelo valor total de R$ 8,5 milhões. A venda gerará um lucro em regime de caixa de R$ 2,2 milhões. O preço será recebido pelo Fundo da seguinte forma: (i) R$ 4,25 milhões (50%) recebido no dia 29 de novembro e (i) R$ 4,25 milhões (50%) a ser recebido até o dia 10 de dezembro de 2024. O lucro da primeira parcela que impactou o resultado deste mês do Fundo foi de R$1,1 milhões.
O rendimento anunciado foi de R$ 0,90 por cota, que será pago no dia 13 de dezembro de 2024. Todo o eventual excesso de resultado, que é o caso do Fundo até o mês atual, será distribuído no último mês do semestre a fim de enquadrar a distribuição do Fundo à exigência legal de distribuição de, pelo menos, 95% do resultado caixa apurado no respetivo semestre.
No fechamento de novembro, a vacância física do fundo permaneceu estável, sem alterações na base de inquilinos. No empreendimento Passeio Dutra, a demanda do setor de locação de automóveis segue ativa, com negociações em andamento e no aguardo de definições da contraparte. À equipe comercial avalia se o perfil do potencial inquilino é compatível com o mix comercial ideal do empreendimento. Quanto às novas demandas, houve interesse na locação do espaço reservado para restaurante por uma rede temática voltada ao público infantil, além do início de tratativas com uma rede de lojas de brinquedos.
Com o início da mobilização das obras de reposicionamento do Passeio Dutra programadas para janeiro de 2025, o foco do time neste período tem sido a discussão da minuta do contrato de empreitada, bem como a revisão e compatibilização dos projetos complementares. Está em fase de orçamento a contratação de consultor para a obtenção de todos os documentos legais necessários junto à Prefeitura de Taubaté para o início desta intervenção. Nesta fase de pré-obra, gerenciadora e construtora estão analisando as melhores alternativas para causar o menor impacto possível aos locatários durante as fases de obra definidos em cronograma.