Em novembro de 2024, o fundo auferiu lucro em regime de caixa de R$4.371.789,56. Somado ao saldo acumulado e não distribuído, de R$253.618,83, o resultado a distribuir do fundo em novembro de 2024 totalizava R$4.625.408,38 ou R$1,02 por cota. A equipe de gestão optou por distribuir o valor de R$0,95 por cota. Desta forma, o resultado acumulado e não distribuído do fundo totaliza R$297.571,28, ou R$0,07 por cota. O saldo acumulado de correção monetária não distribuída nos CRI’s da carteira do fundo totalizava R$872.438,85 ou R$0,19 por cota, em 29/11/2024. A cota patrimonial do fundo apresentou uma desvalorização de R$0,55, saindo de R$94,88, em outubro, para R$94,33, em novembro, devido à marcação a mercado realizada pelo administrador na carteira de CRI’s do fundo, cujo critério adotado é o spread sobre a NTN-B corresponde à duration de cada um dos papéis.
A distribuição de rendimentos referente a novembro, anunciados em 13/12/2024 e pagos em 20/12/2024, totalizou R$0,95 por cota. Este valor equivale a um dividend yield mensal de 1,06% e anual de 13,48%, considerando o preço de fechamento da cota em 13/12/2024, qual seja de R$89,70, e corresponde a uma remuneração bruta de imposto de renda de 1,25% a.m. e 16,02% a.a. Nos últimos doze meses (dezembro de 2023 a novembro de 2024), a distribuição de rendimentos do fundo totalizou R$11,40 por cota, equivalente a um dividend yield no período de 12,71%, considerando o preço de fechamento da cota em 13/12/2024.
Movimentações da carteira
CRI Tenda II:
Em 29/11/2024, o fundo adquiriu, no mercado primário, um volume de R$10.000.000,00, referente ao CRI Tenda II, à taxa prefixada de 16,6364% a.a. A operação consiste na antecipação de recebíveis decorrentes de contratos de confissão de dívida relacionados à compra de unidades de empreendimentos desenvolvidos por empresas controladas pela Construtora Tenda S.A. O valor total da emissão do CRI foi de R$188.000.000,00, enquanto o valor nominal da carteira de recebíveis cedida totaliza R$310.425.681,92 na data de emissão do CRI. A operação conta com alguns mitigadores de risco, como fundo de despesas com saldo mínimo de R$150.000,00, fundo de reserva com valor mínimo progressivo, iniciando em R$1.200.000,00 em janeiro de 2025 e atingindo R$18.000.000,00 a partir de março de 2026, com obrigação de recomposição da Tenda sempre que o saldo ficar inferior ao mínimo do respectivo período.
CRI Rochaverá:
Em 06/12/2024, o fundo adquiriu, no mercado secundário, um volume de R$3.000.521,31, referente ao CRI Rochaverá, à taxa de CDI + 2,60% a.a. Trata-se da mesma operação já presente na carteira do fundo, adquirida em setembro de 2024. A equipe de gestão optou por aumentar a exposição na operação, considerando uma perspectiva favorável de risco e retorno para ativos indexados ao CDI no curto e médio prazo.
Ao longo do mês de dezembro, a equipe de gestão alocou R$13.000.521,31 em 2 operações, sendo R$10.000.000,00 referente ao CRI Tenda II, à taxa prefixada de 16,6364% a.a. e R$3.000.521,31 referente ao CRI Rochaverá, à taxa de CDI + 2,60% a.a., reduzindo o caixa do fundo para 1,79% do patrimônio líquido. Nos últimos quatro meses do ano (fechamento de 20/12/2024), o IFIX registrou uma desvalorização de -13,17%. No mês de dezembro, este movimento se acentuou com o mercado observando alta volatilidade e volumes de negociação acima da média. Vale destacar que apesar do movimento de desvalorização das cotações, os fundamentos dos ativos e o ciclo imobiliário permanecem sólidos, com redução na taxa de vacância de imóveis logísticos e corporativos nas principais regiões, crescimento real no valor de aluguel e melhora operacional nos imóveis comerciais e shopping centers. A equipe de gestão se mantém próxima dos devedores e do monitoramento das operações e buscará ativos com maior potencial de retorno no curto prazo, visando aproveitar tais distorções.
