Ao longo do mês de dezembro tivemos algumas movimentações na carteira do VRTA11:
(i) Aquisição do CRI Usinas Cajuru e Montes Claros, com remuneração de IPCA+10,00% a.a., no montante de R$ 39,5 milhões.
(ii) Aquisição do CRI FazSol, com remuneração de IPCA+9,50% a.a., no montante de R$ 23,3 milhões.
(iii) Aquisição do CRI Patrimônio, com remuneração de IPCA+9,55% a.a., no montante de R$ 17,5 milhões.
(iv) Aquisição de R$ 34,3 milhões de Compromissada Reversa com remuneração de CDI+0,89% a.a.
(v) Venda do CRI Balaroti, totalizando R$ 5 milhões.
(vi) Venda do CRI Reserva Itanhangá, totalizando R$ 27,2 milhões.
É importante salientar que desde o mês de abril o CRI BR Distribuidora I não honra com os pagamentos previstos e a previsão é de não pagamento nos próximos meses, frente a tal ocorrido foi marcado 100% de PDD para esse CRI na carteira do VRTA11. Em agosto a marcação do CRI da BR Distribuidora passou a ser de 25% do valor de mercado em decorrência da continuidade da disputa judicial, o que corresponde a aproximadamente R$ 300 mil, cerca de 0,02% do PL. Todas as medidas para esclarecer o ocorrido e reaver o pagamento das parcelas estão sendo tomadas. Cabe ressaltar que referente ao mês de dezembro o VRTA11 distribuiu R$ 0,85 por cota e atualmente possuímos uma reserva de R$ 0,49/cota para fazer frente a obrigações futuras, além de complementar os dividendos pagos no mês a mês. Finalizamos o mês com R$ 29,5 milhões em caixa (2,1% do PL), recursos estes que serão destinados ao pagamento dos dividendos e à alocação de CRIs de nosso pipeline.
Atualmente estamos com 2 ativos em fase final de análise, totalizando mais de R$ 60 milhões. Ao longo do mês de dezembro adquirimos cerca de R$ 34,3 milhões em compromissada a uma taxa de CDI+0,89% a.a., com vencimento em dezembro/25, esse recurso faz parte da estratégia do Fundo para a alocação em novos ativos do pipeline. É importante destacar que mais de 99% dos CRIs do Fundo estão adimplentes e cumprindo com seus pagamentos regularmente. No entanto, observamos recentemente uma queda expressiva na cotação no mercado secundário. Acreditamos que essa desvalorização esteja diretamente relacionada à expectativa de aumento da taxa de juros, que impactou o mercado de Fundos Imobiliários como um todo.