No dia 20 de dezembro de 2024 o fundo divulgou que concluiu a aquisição de 15 (quinze) imóveis, do GRUPO CARREFOUR BRASIL (“CARREFOUR”) no valor total de R$725.047.555,33 (setecentos e vinte e cinco milhões, quarenta e sete mil, quinhentos e cinquenta e cinco reais e trinta e três centavos) (“Preço”);
A operação foi celebrada por meio de um contrato de “Sale & Leaseback”, de tal forma que concomitante à venda o Fundo e o CARREFOUR celebraram contratos atípicos de locação, com prazo inicial de 13 (treze) anos, renováveis por 2 (dois) períodos adicionais de 5 (cinco) anos, podendo totalizar até 23 (vinte e três) anos de vigência de contrato e sujeitos aos termos do artigo 54-A da Lei nº 8.245, de 18 de outubro de 1991;
Os 13 (treze) primeiros anos de contrato serão atípicos e com multa de 100% (cem por cento) das locações remanescentes em caso de rescisão antecipada. O contrato será anualmente corrigido por IPCA e considerando os aluguéis do primeiro ano de locação a aquisição foi realizada a um cap rate de 8,00% (oito por cento);
A operação considerou o consumo de parte das disponibilidades do fundo e dos recursos provenientes da antecipação de recebíveis oriundos do contrato atípico de locação.
A Gestora entende que a operação reforça o portfólio de ativos do Fundo na medida que adiciona ao seu quadro de locatários o CARREFOUR, empresa líder no setor varejista com faturamento de R$ 115,4 bilhões em 2023 com rating de crédito AAA em escala nacional e superior ao rating do Brasil em escala global, e imóveis em fortes praças do mercado imobiliário, visto que o portfólio é composto majoritariamente por lojas estado de São Paulo. Vale ressaltar que os ativos adquiridos tratam-se de lojas consolidadas, em pontos comerciais maduros e inseridas em grandes terrenos tornando os imóveis líquidos não apenas por seu atual uso, mas também pelo potencial futuro de exploração existente em cada imóvel. Ainda, ao analisar a operação a gestora também considerou os movimentos que ocorriam em paralelo no Fundo, como por exemplo a venda do BRF VISA (com conclusão prevista para o início de 2025), que além de redução da dívida, trará um reforço de caixa ao Fundo. Dessa forma, a Gestora entende que a conclusão da operação traz melhorias diretas ao Fundo com a diversificação de inquilinos, imóveis e reforço da estratégia de reciclagem, mantendo o equilíbrio entre seus principais parâmetros (posição de caixa, estrutura de capital e retorno).
