Resumo Relatório Gerencial AFHI11 12/2024

Em dezembro de 2024, o fundo auferiu lucro em regime de caixa de R$4.619.581,20. Somado ao saldo acumulado e não distribuído, de R$297.571,28, o resultado a distribuir do fundo em dezembro de 2024 totalizava R$4.917.152,48 ou R$1,08 por cota. A equipe de gestão optou por distribuir o valor de R$0,95 por cota. Desta forma, o resultado acumulado e não distribuído do fundo totaliza R$589.315,38, ou R$0,13 por cota. O saldo acumulado de correção monetária não distribuída nos CRI’s da carteira do fundo totalizava R$1.151.954,23 ou R$0,25 por cota, em 31/12/2024.

A distribuição de rendimentos referente a dezembro, anunciados em 15/01/2025 e pagos em 22/01/2025, totalizou R$0,95 por cota. Este valor equivale a um dividend yield mensal de 1,03% e anual de 13,12%, considerando o preço de fechamento da cota em 15/01/2025, qual seja de R$91,97, e corresponde a uma remuneração bruta de imposto de renda de 1,22% a.m. e 15,44% a.a. Nos últimos doze meses (janeiro de 2024 a dezembro de 2024), a distribuição de rendimentos do fundo totalizou R$11,35 por cota, equivalente a um dividend yield no período de 12,34%, considerando o preço de fechamento da cota em 15/01/2025.

A cota patrimonial do fundo apresentou uma desvalorização de R$2,42, saindo de R$94,33, em novembro, para R$91,91, em dezembro, devido à abertura na curva de juros futuros e à reclassificação contábil dos rendimentos a distribuir. Conforme comunicado anteriormente pela equipe de gestão, no encerramento de cada semestre, ou seja, junho e dezembro de cada ano, o BTG Pactual, administrador do AFHI11, transfere os valores de rendimentos a distribuir do patrimônio líquido para o passivo do fundo, o que resultou em uma maior redução do VP do fundo em dezembro de 2024. Da redução total de R$2,42 por cota, R$0,96 referem-se à reclassificação contábil dos rendimentos a distribuir. Sem este efeito, o VP do fundo em dezembro de 2024 seria de R$92,87.

No dia 16/01/2025, foi sancionado o primeiro projeto de regulamentação da reforma tributária, com veto ao trecho que previa a isenção de novos tributos para fundos de investimento e patrimoniais. A equipe de gestão está acompanhando as discussões sobre os impactos nos fundos de investimento imobiliário. Importante destacar que o congresso brasileiro ainda apreciará o veto do presidente, que pode ser derrubado. Outro ponto relevante a ser ressaltado é que os rendimentos auferidos pelos cotistas permanecem isentos de tributação. A nova regra, caso seja promulgada, passará a valer entre 2026 e 2027, de forma transitória e gradual, e a partir de 2033, de forma definitiva. Seguiremos acompanhando as discussões e nos manifestaremos nos relatórios gerenciais do fundo. A receita de correção monetária do fundo foi positivamente impactada em dezembro pela inflação ocorrida no mês de outubro (+0,56%). Os meses de novembro (+0,39%) e dezembro (+0,56%) registraram forte aceleração do IPCA. Ademais, as projeções da ANBIMA para os próximos meses indicam uma continuidade nesse movimento, com um pequeno recuo em janeiro (+0,04%), seguido de uma alta expressiva em fevereiro (+1,38%), o que resultará em uma recuperação da receita de correção monetária do fundo. No mês de dezembro, a soma do resultado acumulado de inflação não distribuída com o resultado não distribuído alcançou o maior valor registrado nos últimos 12 meses.