O BCRI encerrou o mês de novembro com R$ 56,13 milhões no Caixa (10,42% do Patrimônio). Deste valor, R$ 17,8 milhões estão alocados em Operações Compromissadas lastreadas em CRI e outros R$ 4,69 milhões foram destinados à distribuição dos rendimentos. Além disso, lembramos que outros R$ 11 milhões já estão comprometidos com a compra de mais três séries do CRI Pinheiro de Sá, que irão ocorrer conforme o andamento das obras. Distribuímos um rendimento de R$ 0,75 por cota, com dividend yield de 1,19%. Do valor distribuído, 29% é referente a correção monetária e 68% referente a juros. Os outros 3% (R$ 0,02) referem-se ao prêmio pago pelo CRI Sendas, conforme acordado na assembleia ocorrida em outubro. Conforme adiantamos no relatório anterior, em novembro efetivamos a aquisição da nova série emitida pelo CRI PHV, passando a mantermos na carteira ambas as séries (19K1003755 e 24K1883726), que compartilham da mesma estrutura de garantias e risco de crédito corporativo, tendo como Devedora a PHV Engenharia. O racional para o aumento de exposição nesse ativo é que acreditamos ser uma oportunidade de aumentar a participação de ativos indexados ao CDI, que possuam boa estrutura de garantias e com um Devedor com bom histórico de crédito. Para fazer frente ao volume captado na nova emissão a PHV incluiu na garantia imóveis comerciais performados e localizados em regiões valorizadas de Belo Horizonte – MG. Ainda em novembro, aproveitando uma oportunidade no mercado secundário, efetivamos a compra do CRI RZK (21K0637078), no volume aproximado de R$ 4,6 milhões. Trata-se de CRI de risco corporativo, lastreado em recebíveis de um contrato de fornecimento de energia solar, através de 04 usinas localizadas no interior de São Paulo, firmado entre a RZK Solar 01 S.A. (Devedora) e a Claro S.A. Esta aquisição possui remuneração de IPCA + 7,50% a.a., com pagamento mensal de juros e amortização e vencimento em 18/11/2031. Também no mercado secundário, efetuamos a compra de aproximadamente R$ 1,1 milhão do CRI Shopping da Bahia (10G0033154). Este CRI tem seu vencimento previsto para ocorrer já em maio de 2025, no entanto, dada a qualidade do ativo, aproveitamos a oportunidade para alocar temporariamente parte do recurso disponível no Caixa a uma remuneração mais atrativa. Já em dezembro, efetuamos a compra de mais um ativo, no volume de R$ 15 milhões, que irá constar no próximo relatório. Trata-se de CRI de risco corporativo, lastreado em contratos sale and leaseback, cujo Devedor é o Atacadão S.A. O CRI possui remuneração de IPCA + 8,1191, com 15 anos de prazo. Com relação ao CRI Pesa (21F0568504 e 21F0569265), em sequência ao atraso no pagamento da parcela que relatamos no relatório anterior, de fato apresentou um evento de inadimplência no mês de novembro. Diante disso, foi convocada uma assembleia, marcada para o dia 19/12/2024, que irá deliberar sobre a renegociação deste CRI junto aos investidores. Nossa expectativa é que na assembleia seja aprovada a venda do terreno dado em garantia, para fazer frente ao pagamento do saldo devedor dos CRI. Em novembro, puxado principalmente pelo aumento dos preços dos alimentos e de transportes, o IPCA apresentou alta de 0,39%, com 4,87% no resultado acumulado em 12 meses. Também em tendência de alta, pressionado pelos preços de commodities agropecuárias como carne bovina e soja, o IGP-M apresentou variação de 1,30% no mês, com resultado acumulado em 12 meses de 6,33%.
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