Passado o mês de outubro, ocorreram dois eventos relevantes: i) a cisão do fundo, em que houve a separação dos cotistas que optaram por se manter no ambiente CETIP e consequentemente a partilha proporcional dos ativos, conforme fato relevante e ii) a integralização dos ativos do BCFF11 que fizeram com que o fundo fosse para o patamar de R$ 2,1 bi, aumentando a proporção de FIIs no portfólio, adquiridos com descontos significativos aos respectivos valores patrimoniais, e com Dividend Yield perto da máxima histórica da indústria.
Em dezembro, o BTHF iniciou sua negociação no mercado secundário da B3, consolidando-se como o maior hedge fund da indústria, com um patrimônio líquido de R$ 2,1 bilhões. Neste mês, o fundo gerou R$0,085/cota de resultado, dos quais foram distribuídos R$0,097/cota o que representa um aumento de 5,43% em relação ao mês anterior e equivale a um dividend yield de 11,6% ao ano e 0,97% ao mês vs o CDI líquido de 0,67%. Com relação ao portfólio, 47% segue alocado em FIIs de CRI ou CRIs diretos ,sendo CRIs diretos 21% nas seguintes taxas 63% em IPCA + 9,13% (duration de 6,4 anos), 35% indexada ao CDI, com taxa média de 3,20% (duration de 2,7 anos) e 2% indexada ao IGPM, com taxa média de 13,20% (duration de 5,0 anos), o que torna o portfólio mais resiliente nesse período de maior volatilidade.
A cota patrimonial do fundo encerrou o mês em R$10,25, que representa uma ligeira desvalorização de (0,2%) em relação ao mês anterior vs o Índice de Fundos de Investimento Imobiliário (IFIX) que apresentou uma queda de (2,1%), que se deu principalmente por conta da deterioração do cenário local, mostrando a resiliência da carteira mesmo em cenários adversos.