Com o fechamento do mês de jan/25, foi distribuído R$ 0,095 por cota do GGRC11, um yield de 1,02% no mês (12,19% anualizado), com base na cota de fechamento do mês (R$ 9,35). o mercado secundário, foram negociadas 5.733.503 cotas, com um volume médio diário de R$ 2,42 milhões, totalizando mais de R$ 53,3 milhões movimentados no mês. O cenário macroeconômico local ainda apresenta desafios significativos para os fundos imobiliários. O Copom, em sua última reunião, elevou a taxa Selic em 1%, para 13,25% ao ano. s expectativas de inflação (PC), apuradas pelo boletim Focus de jan/25, elevarem-se consideravelmente para o ano de 2025 – de 4,99% para 5,5%, ou seja, 1% acima do limite superior da meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional – “CMN”. Não se vislumbra, no curto prazo, um fechamento da curva de juros, mantendo-se o cenário desafiador para o ano. Além disso, a sanção de parte da reforma tributária movimentou o mercado de FIIs e Fiagros, principalmente pelo veto do presidente Lula à parte do texto que mantinha esses veículos isentos, o que abre espaço para serem contribuintes dos novos IBS (imposto sobre bens e serviços) e CBS (contribuição sobre bens e serviços). veto impactou negativamente o mercado, o que pôde ser observado pela queda do FX nos dias subsequentes à sanção parcial do PLP 68/24. Governo, entretanto, após a repercussão negativa da medida, afirmou que houve um “erro de interpretação” e que nunca teve a intenção de taxar os FIIs e Fiagros. O veto ainda poderá ser derrubado, em sessão conjunta, pelo Senado Federal e pela Câmara dos eputados. FX encerrou o mês aos 3.020,63 pontos, com uma queda mensal de 3,10%.
No plano internacional, o cenário é de incerteza. Nos EUA, o início do Governo Trump, com discurso e medidas de protecionismo econômico gera imprevisibilidade para os países exportadores. Por outro lado, é esperado um governo favorável ao setor de tecnologia, com desregulamentação de áreas como inteligência artificial (), criptomoedas e redes sociais. Fed, em decisão unânime, manteve a taxa de juros na faixa de 4,25% a 4,50% ao ano. Por fim, a liberação, por uma empresa chinesa, de um modelo de inteligência artificial mais eficiente que o ChatGPT, da pen, balançou o setor de Tecnologia do U, que fechou o mês em queda.
Em relação ao GGRC11, foi informado, via Fato Relevante, após extensas tratativas a locatária Suzano não demonstrou interesse em renovar o contrato do CD localizado em Campinas/SP. a mesma data, foi firmado um acordo de desocupação do imóvel, prevendo que a Suzano permanecerá até o término do contrato (27 de maio de 2025), e que, além do pagamento anual dos aluguéis, a locatária fará uma compensação adicional de R$7.000.000,00 (sete milhões de reais) ao Fundo. A soma desses valores totaliza, aproximadamente, R$13.200.000,00 (treze milhões e duzentos mil reais), ou R$0,1079 por cota. a data do encerramento das negociações, o ativo correspondia a 4,95% do ABL do Fundo e cerca de 3,76% das receitas mensais, ou R$0,0042 por cota. Considerando a sua localização privilegiada e preço atual abaixo da média de mercado, acreditamos que será possível o reposicionamento do imóvel ainda no ano de 2025. Em virtude do recebimento desse valor extraordinário, e da necessidade do Fundo de distribuir ao menos 95% do seu resultado caixa durante o semestre, estamos revisando o guidance para o primeiro semestre desse ano para o intervalo de R$0,095 – R$0,105. Apesar da necessidade de distribuição, a retenção dos 5% durante o ano, somado às reservas acumuladas do Fundo, devem ser suficientes para termos impactos mínimos nos rendimentos para o próximo exercício (2026), mesmo considerando uma eventual vacância do CD Campinas.
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