No mês de novembro, o Fundo gerou R$ 4,8 milhões em receitas ou R$ 1,30/cota, gerando o resultado de R$ 3,6 milhões, equivalente a R$ 0,98/cota. O rendimento anunciado e pago dentro do mês foi de R$ 1,05/cota, representando um dividend yield anualizado de 9,5% considerando o fechamento da cota no mês, de R$ 133,00. No semestre, o fundo possui a distribuição no percentual de 92,08% dos seu resultado no mesmo período.
Em novembro, o Fundo teve o prazer de anunciar a locação do conjunto 132 no Edifício Continental Square Faria Lima, para uma importante empresa do setor de infraestrutura digital. A negociação foi concluída em apenas dois meses, graças a uma atuação consistente e assertiva da equipe de gestão. O contrato foi firmado sem a necessidade de investimentos adicionais por parte do Fundo, já que o imóvel foi locado em “vão livre”. Assim, o locatário ficará responsável pelas obras necessárias para adaptar o espaço às suas necessidades de operação. Esta nova locação contribuirá positivamente para o desempenho mensal do Fundo, com um impacto aproximado de R$ 0,02 por cota. A vacância física do Fundo, que estava em 7,9%, agora passa para 6,6%. O time de gestão continua trabalhando ativamente para reduzir ainda mais a vacância e está em contato constante com corretores e consultorias para garantir que o Edifício Continental Square esteja 100% ocupado até o final de 2024.
Com a vacância de 100% da Torre C no Edifício Girassol 555, localizado na Vila Madalena, a gestão tem ampliado sua estratégia para incluir regiões secundárias e alternativas. Esses locais têm mostrado uma absorção líquida positiva nos últimos três trimestres, com aumento significativo na demanda e nas novas locações. Empresas estão cada vez mais buscando alternativas em regiões menos convencionais, que oferecem benefícios de localização e serviços similares aos das regiões primárias. Além disso, o Edifício Girassol ainda se destaca pelo diferencial dos andares 100% mobiliados, o que facilita a entrada de novas empresas no mercado.
Conforme mencionado em relatórios anteriores, o Fundo esvaziou 100% da garantia locatícia da empresa GreenRun. Iniciamos negociações diretas com o locatário para resolver a inadimplência dos aluguéis e despesas acessórias, com o objetivo de evitar o ajuizamento da dívida. Contudo, as tratativas não evoluíram da forma esperada e, após avaliar o cenário atual da empresa, não foi possível chegarmos a um acordo que fosse favorável aos interesses do Fundo. Dessa forma, com o apoio jurídico, a gestão deu início ao processo de despejo da GreenRun.
Em Assembleia, os proprietários do Edifício Continental Square Faria Lima aprovaram o projeto de retrofit para a recepção e a revitalização da fachada do prédio. Também foram feitas adequações no acesso e na circulação de pessoas e veículos no local. Em novembro, as obras foram concluídas, não restando pendências. A gestão acredita que essas melhorias tornam o imóvel mais competitivo e atraente no mercado, ampliando sua capacidade de atrair empresas que buscam um ambiente moderno, de fácil acesso e com serviços ágeis.