No mês de janeiro, a distribuição de rendimentos do SARE11 foi de R$ 0,023 por cota, incremento de R$ 0,003 por cota, representando uma elevação de 15% em relação ao dividendo pago no mês anterior. Considerando a cota de fechamento em R$ 3,70, o dividend yield anualizado do SARE11 foi de 7,7%.
Quanto ao portfolio de ativos, o mês foi marcado pela evolução dos processos já em andamento. Em complemento ao Fato Relevante publicado em 18 de dezembro, sobre a assinatura de Memorando de Entendimento por meio do qual o Fundo se comprometeu a vender o Galpão de Barueri pelo valor total de R$ 62 milhões, no mês de janeiro recebemos a devolutiva do atual inquilino, que declinou o direito de preferência para compra do ativo. Com isso, o processo de due diligence por parte dos compradores teve continuidade. Seguimos com a expectativa de que a celebração do Compromisso de Compra e Venda ocorra até o final de Fevereiro/25. Ressaltamos que a venda possui um cap rate de 85% e resultará em um ganho de capital de, aproximadamente, R$ 0,076 por cota. Ainda sobre o Galpão de Barueri, informamos que as obras de reconstituição do piso continuam evoluindo conforme o cronograma planejado.
No que se refere ao setor de lajes corporativas, o ano de 2024 foi marcado por uma aceleração significativa. A absorção bruta (movimentação das empresas) totalizou aproximadamente 872 mil m², patamares não observados desde o período pré pandemia. Já a absorção líquida atingiu o maior patamar desde 2019, totalizando aproximadamente 354 mil m². Em relação ao WT Morumbi, as locações do 10º e do 30º/31º andares passaram a vigorar neste mês, reduzindo a vacância física para 18,0%, em comparação com os 26,4% registrados no encerramento de 2024. Esse resultado reflete o comprometimento da Gestão em reduzir a vacância do imóvel. Sobre a comercialização dos andares vagos, iniciamos o ano com diversas demandas, embora a maioria ainda esteja em fases preliminares. Já em relação à devolução de 4 andares prevista para maio de 2025, conseguimos avançar nas tratativas e discussões com o inquilino, porém, ainda não há uma definição final sobre como será realizada a entrega dos andares e o pagamento das multas devidas. Quanto ao galpão de Santo André, observamos um aumento na movimentação de visitas a partir da primeira quinzena do mês. Seguimos intensificando os esforços para locação do ativo, em conjunto com a empresa de comercialização contratada. Assim, mantemos uma visão otimista quanto a uma possível locação ainda no primeiro semestre de 2025, seja de forma parcial ou total.
Por fim, sobre a distribuição de rendimentos para o primeiro semestre de 2025, visto que ainda não há a efetiva conclusão do processo de venda do Galpão de Barueri e a definição da rescisão antecipada dos quatro andares no WT Morumbi, não é possível informar uma previsão de distribuição no momento. No entanto, divulgaremos esses valores oportunamente, assim que forem definidos.
Fonte: Link
