Resumo Relatório Gerencial VRTA11 11/2024

Ao longo do mês de novembro tivemos algumas movimentações na carteira do VRTA11:

(i) Aquisição do CRI Dal Pozzo, com remuneração de CDI+5,53% a.a., no montante de R$ 10 milhões.

(ii) Aumento na exposição do CRI Arteris no montante de R$ 1,3 milhões.

(iii) Diminuição na exposição do CRI Jardim das Angélicas no montante de R$ 100 mil.

É importante salientar que desde o mês de abril o CRI BR Distribuidora I não honra com os pagamentos previstos e a previsão é de não pagamento nos próximos meses, frente a tal ocorrido foi marcado 100% de PDD para esse CRI na carteira do VRTA11. Em agosto a marcação do CRI da BR Distribuidora passou a ser de 25% do valor de mercado em decorrência da continuidade da disputa judicial, o que corresponde a aproximadamente R$ 300 mil, cerca de 0,02% do PL. Todas as medidas para esclarecer o ocorrido e reaver o pagamento das parcelas estão sendo tomadas. Cabe ressaltar que referente ao mês de novembro o VRTA11 distribuiu R$ 0,80 por cota e atualmente possuímos uma reserva de R$ 0,29/cota para fazer frente a obrigações futuras, além de complementar os dividendos pagos no mês a mês. Finalizamos o mês com R$ 35,4 milhões em caixa (2,5% do PL), recursos estes que serão destinados ao pagamento dos dividendos e à alocação de CRIs de nosso pipeline. Atualmente estamos com 4 ativos em fase final de análise, totalizando mais de R$ 130 milhões.

A inflação continuou no campo positivo, com IPCA divulgado de 0,56% (referente a outubro/24), o índice apresentou aceleração frente ao mês anterior. O valor impacta diretamente o mercado de Recebíveis Imobiliários já que a maioria dos CRIs indexados ao IPCA possuem uma defasagem entre 2 e 3 meses. Ainda sobre este ponto, temos visto que a inflação está sendo acompanhada de perto, inclusive após 2 aumentos na taxa Selic nos meses de setembro e novembro, que somadas foram de 0,75%, tivemos agora na reunião de dezembro mais uma decisão do Copom pelo aumento da taxa, agora no percentual de 1%, levando a taxa para 12,25% a.a.. Particularmente para o mercado de Fundos Imobiliários essa notícia é importante dado que existe uma grande correlação entre a taxa básica de juros (Selic) e a expansão do mercado de fundos imobiliários, uma vez que com taxas de juros mais baixas os FIIs passam a ser mais atraentes para os investidores, finaliza os comentários da gestão.